Sem conseguir entender o motivo dessa angustia, algo meio complicado, sentido que da vida tornando-se uma calunia, achada as lágrimas que presas querem sair, de tal forma triste e sozinha, mesmo que com milhares de pessoas , no fundo bem longe sinto-me sempre só!
Bem difícil de compreender, uma dor tão forte dentro do peito, que de um jeito dar-me um tapa, sentindo-me inútil vem aquela vontade de gritar, chorar. fugir, sumir. Como se o mundo por pensamentos fosse diferente e que talvez por esse tal mundo diferente vem a vontade de deixar de existir. E sem conseguir tolerar, transformo-me na pessoa diferente, estranha que poucos sabem, alguns levemente percebem, e outros nem imaginam. Nunca imaginando-me assim tão aflita, tão desesperada. É um rumo sem fim. Desespero-me ao imaginar meu futuro, sendo que meu presente é perdido, meu passado é oculto, cheia de orgulhos medíocres, ignorâncias intoleráveis, algo bem absurdo, vindo sem limitações. Algo abominante, inutilidade. Sinto-me saturada com toda essa aflição. Que nem de mim mesma compreendo-me ao mesmo tempo encontrar-me. Por esse medo desabafo essas palavras, pois dessa vida neutra sinto-me perdida.
Juliane Prado