O que mais me fascina em relação aos sentimentos é a forma com que os encaramos. Parte das pessoas tem medo; medo de demonstrar o que sente, medo de arriscar a felicidade, medo de encontrar a pessoa que te faz acordar no, meio da madrugada apenas para agradecer a Deus, medo das pedras que encontra-ra na estrada do amor, medo de se decepcionar, medo de errar. A outra parte das pessoas já não tem medo algum, pelo contrario, encaram a vida, expõe seus corações na roleta russa, apostando tudo o que tem na felicidade, não se importando com as consequências, não se importando com quem está em seu caminho, não pensando momento algum em quanta dor isso pode lhe causa. Qual desses grupos estão corretos? Quando chegamos a este questionamento, é que aparece a parte fascinante dos sentimentos.A Reaposta é simples, os dois. Ambos estão certos e errados ao mesmo tempo. Quando você guarda suas emoções, você evita que o mundo te faça mau, evita que os sonhos se desfaçam, e permite apenas que quem realmente se importa contigo entre em sua vida, no entanto essa jornada tende a ser cansativa, muitas vezes solitárias, mas ao final o resultado fará valer a pena. A ação contraria pode acontecer quando você não tem medo do que sente, a partir do momento que abrimos nosso coração concedemos aos outros o o mesmo privilegio, ambos podem desfrutar do mesmo amor, sem temer o fim, que infelizmente é quase sempre certo, essa é a verdadeira e cruel face do destino que torna a felicidade breve o bastante para se tornar inesquecivel e deixar saudades, angustia e magoas Enfim, todos teram alegrias e decepções em relação ao seu coração, não importa qual caminho você decide seguir, mas no final o que realmente fará diferença, é o que ficará guardado e o que será jogado fora de sua vida, você pode se remoer pelo que sofreu, ou pode agradecer pelo que viveu.
Juliane Prado
